segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dia dos pais

Amigos

Ontem tive um dos melhores dia dos pais que uma pessoa pode ter. Estou meio que me reaproxiamndo da minha filha. Já fazia muito que nao ficavámos juntos em familia. Ontem passamos o dia inteiro juntos. Eu, ela, e minha mulher, que nâo é a mãe dela. Fomos almoçar com pessoas da minha família e jantar com pessoas da familia da minha mulher. Tudo num puta clima gostoso. Como um bom taurino adoro familia, mesmo sabendo que minha filha nao é lá muito chegada a esse tipo de reunião, ela surpreedentemente não se aborreceu, ou se aborreceu muito pouco. Sou daqueles que adora a mesa cheia de gente, de ficar convarsando horas e horas depois do almoço ou do jantar e ontem foi assim o dia inteiro. Tenho o orgulho de ter uma familia maravilhosa, tanto do meu lado como da minha mulher. Familia que me aceitou como um filho. Vou confessar que nunca achei esse negocio de dia dos pais uma coisa importante, mas foi com a familia da minha mulher que descobri o como é legal ser pai. Vendo o carinho que os filhos tem pelo meu sogro, meu cunhado com os filhos, fui vendo que tinha mais gente que pensava como eu e nao tinha vergonha de ser, nem mardo nem pai. E foi com minha mulher que aprendi a olhar a filha como filha, melhorando significantemente minha relação com ela. Vendo-a como mulher e nao mais como uma menininha. Minha mulher, mesmo sem ser mãe ainda, me colocou num lugar de pai como eu nunca estive. E ontem ao levarmos minha filha pra casa, ouvi dela algo que foi quase uma confissão. Um pedido de ajuda quem sabe e confia que tem pai pra fazer. Esse pedido teve o efeito em mim de que por mais que tenhamos discutido e tido nossas diferenças, e ainda temos,vale muito a pena se manter coerente com meus principios e meu modo de ser. Pois o pai, a meu ver, deve ser a figura que cria, educa, mostra e em certo momento tem que deixar o barco correr sozinho, mas deixando claro que ale se encontra um porto seguro. Hoje me sinto assim. Obrigado minha familia, minha mulher e minha filha.

2 comentários:

Marcio Ribeiro disse...

Engracado, igual a voce, eu tive um desentendimento com a minha filha que perdurou sem um se comunicar com o outro por quase quatro meses. Segunda agora, dia 9 de agosto, data deste seu texto, ela me telefona por conta do dia dos pais (me ligou no domingo mais nao estava em casa, tinha ido ao cinema sozinho).
Pois convesamos por quase tres horas e me fez um bem absurdo. Que poder eh esse que os filhos tem sobre nos? Especialmente (embora nao somente) as filhas. Teria mais a falar sobre o assunto mas nao em um espaco tao aberto.
Legal o seu texto e acho que estou em um lugar emocional similar (nao igual) ao que voce descreve.
Curioso eh que temos o mesmo nome. Quem me pergunta digo logo que eu sou o quatro anos mais velho, entao voce eh quem me plageia. Mas ta liberado... Voce esta fazendo bom uso. Parabens pelo sucesso.

luis disse...

Oi tudo bem...amei o seu texto,mesmo tendo lido só agora,fiquei bastante emocionada porque sou uma pessoa que valoriza bastante a familia,e sei o que é crescer sem a presenca de um pai,faz falta viu...sentar pra conversar,almocar,jantar junto,conversar sobre as coisas da vida,viva o presente,o agora,porque a familia é o que temos de mais precioso...bjos da sobrinha Bruna Lacerda
ps.: eu ainda nao tenho blog, mas logo farei por isso usei a conta do meu amigo